História do Município
O Município
Publicado em 18/05/2017 15:18 - Atualizado em 13/11/2017 14:44
A primeira denominação do território do município de Nova União era Viúva, isto porque a primeira habitante da região era uma viúva. Ela residia na margem esquerda do ribeirão Santa cruz.Ali se encontram ate hoje os restos de um forno velho no qual eram queimadas as panelas de barro utilizadas naquele tempo Esta viúva tinha um pequeno comercio, rancho de tropas e pastagem para os animais dos tropeiros e boiadeiros.
Com o tempo a denominação Viúva foi servindo de ponto de referencia, terminando por ficar gravada pelos viajantes e habitantes.Posteriormente esse território passou a constituir-se o distrito de união , por iniciativa do Dr João Pinheiro da Silva e de Julio de Vasconcelos Mota.
Mas por existir na época outro distritos com o nome de “União” , deu se a esse lugar o nome completo de “União de Caeté”, pois o mesmo pertencia ao município de Caeté. Seu primeiro habitante foi o Sr Carolino Rodrigues Machado, possuidor de uma gleba da terra onde hoje esta a cidade que doou um alqueire a São Sebastião , para patrimônio dessa paróquia.
No cartório de registro Civil consta no livro 01, folha 05 , o registro de Cardeal Carlos Carmelo de Vasconcelos Mota e ainda tem documentos que comprovam a compra e venda de escravos na região. Quando foi criado o bispado de Belo Horizonte, Dr.Antonio dos Santos criou a paróquia local. Na visita pastoral, a pedido de Joaquim Mateus Magalhães, D.Cabral, de boa vontade, criou o Conselho de Fabrica para demolir a velha igrejinha e construir a atual matriz de São Sebastião.
O município foi criado pela lei nº 2,674, de 30 de dezembro de 1962, pelo então governador Dr Jose Magalhães Pinto, com o nome de “Jose de Melo” tendo como intendente o Sr Sergio Caetano Pinto. Nova União tem apenas um distrito e compreende os povoados de Altamira,Baú,Carmo e Nova Aparecida. Os nascidos no município São denominados “Unienses” »De Jose de Melo a Nova União No local denominado Viúva, foi erguido um cruzeiro e erigida uma pequena capela. No dia 24 de outubro de 1869, frei Luiz de Ravena benzeu solenemente o Cruzeiro e, no dia seguinte, Pe. Antonio Simplício Ferreira dos Santos, vigário de Roças Novas, benzeu a capela dedicada a São Sebastião e cemitério adjacente, acolitado pelo Pe João Antonio e pelo vigário de Taquaraçu, Pe. Candido Afonso dos Santos. Ao redor da capela formou-se o povoado ganhando a designação de Viúva.
O arraial foi crescendo e foi elevado a distrito do município de Caeté, com o nome de União, pelo decreto 113, de 20 de junho de 1890 ( dados extraídos do Bosquejo Histórico de Roças Novas pelo Pe. Antonio Simplício Ferreira dos Santos, livro 3,de assentos de batizados de Roças Novas. Fl.77)
Nova União foi elevada a categoria de cidade, com a criação do município, desmembrando-se de Caeté, pela lei 2,764,de 30 de dezembro de 1962, que modificou o nome para José de Melo.
Parece que a assembléia não foi muito feliz na escolha do topônimo. O prefeito Moacir Barbosa de Figueiredo, atendendo ao anseio popular. Providenciou a realização do plebiscito, no qual 75% dos eleitores do município se manifestaram a favor do novo topônimo, Nova União.
A câmara Municipal dirigiu representação a Assembléia Legislativa que aprovou o topônimo. Com a lei de nº 9,454, de 16 de dezembro de 1987,recebeu o município e a cidade a nova denominação de Nova União.
A cidade de Nova União fica a 56 Km de Belo Horizonte, pela BR 262. O município se limita ao norte com Jaboticatubas e Itabira; e ao leste com Bom Jesus do Amparo; ao sul com Caeté e a oeste com Taquaraçu de Minas.
Fonte:
LIVRO NOVA UNIÃO EM MEMÓRIAS (1996)
Autor: Moacyr Barbosa Figueiredo
por Prefeitura